16.3.07

Simplesmente conecte-se!


Hoje eu (o garoto) sabia o que queria escrever. iria começar um texto sobre a dialética do comportamento social humano. levantei o seguinte questionamento: Se o ser humano é um ser social, por que as relações humanas são tão frágeis? Não é normal sermos destros em coisas que fazemos sempre? A prática não leva à perfeição?
Claro que existem níveis de sociabilidade entre os seres humanos, mas em todos estes níveis se percebe tal fragilidade. O que não deveria acontecer, visto que estamos vivendo socialmente a um bom tempo. A história nos mostra o quão frágil é esta faculdade que vou chamar de “o social”. Alguém achou que pegar um pedaço de terra e dizer que era seu, impelindo os outros a trabalhar para que pudessem ali permanecer e desfrutar o que de melhor aquela terra lhes podia dar. Ao meu ver, o primeiro impasse social, ainda que chamem isso de esperteza ou perspicácia. A partir daí acompanhamos muitos outros casos de níveis diferentes em que a busca pelo poder, afasta os seres humanos uns dos outros ou até destroem vidas.
Ás vezes, esta quebra do social cometida por um ser para com outro ser, acarreta em perdas para mais que apenas estes dois seres humanos. Às vezes a perda é para a humanidade. Mais uma vez, deixemos a história falar. Não, eu não citarei nenhum caso que exemplifique a afirmação acima. O que importa dizer é que temos simplesmente que nos conectar uns com os outros, da melhor forma possível.
Situando: imagine que a terra é um grande ser vivo, apenas como um ser humano. E que as células deste ser vivo estão dispostas ao longo dele, e dentro e por todos os lados, apenas como um ser humano. O que quero dizer é que se os seres humanos fazem parte deste grande ser vivo que é a terra (sem filosofias ou religiões), com certeza seriamos os neurônios. Sabemos que, assim como cada ser humano, cada neurônio é insubstituível. Os outros seres vivos seriam as demais células. Conceba você, leitor, uma comparação: um tipo de célula para cada tipo de ser vivo. Agora imagine se nossos neurônios brigassem por poder, destruindo uns aos outros e às vezes destruindo as memórias acumuladas aqui e ali, prejudicando o funcionamento geral do organismo, e às vezes atribuindo menos importância as demais células do organismo, e destruindo-as e causando caos e desordem, e...e....e...Cruel, não?
Trazendo para um âmbito mais cyber, eu diria que o social nada mais é do que o cabo de rede que temos plugados em nossas mentes, bem como o endereço de IP, o DNS e o Gateway, mas também a “máscara da Sub-rede”. Que este sistema não seja governado por uma maquina igual a todas as outras!